Formações vegetais da terra

A biosfera pode ser subdividida em unidades menores denominadas biociclos: Terrestre, dulcícola e marinho.

Um bioma pode ser conceituado como uma unidade ecológica relativamente uniforme e estável, com flora, fauna e climas próprios.

Formações vegetais da Terra Considerando o biociclo terrestre, a Terra possui como formações vegetais, a tundra, a taiga, as florestas temperadas decíduas, as florestas tropicais, os campos e os desertos. Essas diversas formações vegetais abrigam formas de vida animal adaptadas a elas.

Vegetação Tundra: Este bioma se localiza no Hemisfério Norte e possui pequena luminosidade, o que impede uma vegetação exuberante. No verão nascem em seus solos liquens e musgos que servem de alimento para os animais herbívoros comuns daquela região, como a rena, o boi-almiscarado, os lemingues, e as lebres árticas. Na Tundra o inverno é rigoroso e se estende na maior parte do ano, tornando o solo congelado, evitando o desenvolvimento de plantas, o que interfere na instalação de diversos seres-vivos nesse bioma. Apenas animais homeotermos (aves e mamíferos) se adaptam às alterações da Tundra, pois eles possuem adaptações termorreguladoras que contribuem para sua sobrevivência. 

Vegetação taiga: Também conhecida como floresta boreal ou de coníferas, situa-se ao sul da Tundra, na América do Norte, Europa ou Ásia. É um bioma comum em regiões onde há inverno rigoroso como a Tundra, mas com menos duração. Abriga uma vegetação constituída por coníferas, como pinheiros. Na seca fisiológica (período onde a água se concentra no solo, mas as plantas não conseguem absorvê-la) as coníferas não perdem as suas folhas, reduzindo a perda de água por transpiração, constituindo uma adaptação. 

Vegetação Florestas temperadas: Apresentam as 4 estações (primavera, verão, outono e inverno) bem nítidas. São encontradas nos EUA, na Europa ocidental, na China, na Coréia e no Japão. Quando são decíduas (queda das folhas das árvores durante o inverno) exibem elevada diversidade de espécies, com vegetação predominante arbórea (carvalhos, nogueiras, etc.) e uma fauna rica formada por mamíferos diversos, répteis, anfíbios, aves e insetos. A queda das folhas no inverno está relacionada a uma adaptação das plantas na defesa contra a seca fisiológica, uma vez que o inverno é bastante rigoroso e a água congela-se no solo. 

 Vegetação Florestas tropicais: Localizam-se entre os trópicos, são observadas na bacia Amazônica, na Indonésia e da bacia do rio Congo (África). Além de receberem muita energia radiante, estão submetidas a elevado índice pluviométrico, com chuvas abundantes e regulares. O clima é quente e úmido, exibindo uma vegetação arbórea com epífitas e cipós. Seu solo é relativamente pobre em nutrientes minerais, porém muito rico em humo, o que justifica a grande proliferação microbiana, e portanto a baixa aeração (pouca disponibilidade de gás oxigênio). As plantas, assim, associam-se aos fungos, estabelecendo relações mutualísticas, em que os fungos fornecem sais minerais às plantas, e estas fornecem aos fungos parte do material orgânico que produzem.

 Vegetação Campos Predomínio de gramíneas. Denominados como cerrados (Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, etc.), pampas (Rio Grande do Sul), pradarias (EUA) ou savanas (África). Recebe muita energia radiante, mas têm baixos índices pluviométricos. Seu solo é rico em humo, permitindo o desenvolvimento acelerado da vegetação. A fauna é variável, abrigando mamíferos, aves diversas, inúmeros répteis, insetos e outros animais. Nesses biomas os dias são quentes e as noites frias. 

 Vegetação desertos: O maior deserto do mundo é o Saara, na África. Nos desertos, o solo é árido e as chuvas são escassas. A carência de água é o principal fator limitante de vida vegetal e animal. A vegetação é pobre e esparsamente distribuída. A vegetação é constituída por plantas como insetos, aves e mamíferos. Os dias costumam ser muito quentes, maior que 40°C, e as noites são frias. Os vegetais apresentam várias adaptações à escassez de água.